segunda-feira, 28 de novembro de 2016
#57 - "Acesa a lâmpada p'la noite adiante,", poema sânscrito anónimo
Acesa a lâmpada p'la noite adiante,
e o meu amado sempre ardente amante.
Mas quão de amor sabia o meu amado!
O amor fazia com subtil cuidado.
Que a cama, de indiscreta, rangeria
para contar ao mundo o que sentia.
(versão de Jorge de Sena)
domingo, 20 de novembro de 2016
#56 - "Estuando em risos no prazer de dar-se,", poema sânscrito anónimo
Estuando em risos no prazer de dar-se,
a minha amada com ardor lutava
para ganhar a palma da vitória.
No frágil corpo a força lhe faltava;
e quando percebeu que o grande feito
além do seu poder se conservava,
exausta se quedou antes do fim,
e só com o ansioso olhar me suplicava
que o que faltava me coubesse a mim.
versão de Jorge de Sena
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